Cultivado em regiões tropicais, traduzido em diversos idiomas e querido em todos os lugares. Em qualquer formato que ele estiver, seja bebida, sobremesas, bolos, pastas ou em barra, o chocolate agrada à maioria dos paladares, mas ele só existe graças ao manuseio do cacau.
O cacau se transforma em chocolate por meio de um processo que envolve a colheita, fermentação, secagem, torra, moagem e mistura de ingredientes.
A colheita
Na fazenda, o fruto é colhido com cuidado, para não machucar a casca e não oxidar a polpa, importante para desenvolver os aromas complexos do cacau.
Fermentação
Os frutos então são abertos, e as sementes e polpa são fermentadas por alguns dias. Nisso, o embrião das sementes morre, e passamos a chamá-las de amêndoa.
Secagem
Elas então seguem para um processo de secagem.
Depois de secas, as amêndoas de cacau chegam à fábrica, onde são selecionadas para retirar possíveis impurezas (pedrinhas, galhos, grãos defeituosos).
Torra
Depois de selecionadas, as amêndoas são torradas a baixa temperatura. Cada origem de cacau e cada safra tem uma curva de torra diferente. Também há variação na curva de torra dependendo do chocolate que será feito.
Descasque
Após a torra, as amêndoas são descascadas, dando origem aos NIBS de cacau.
Moagem e refino
Por fim, os nibs de cacau são moídos em moinho de pedra por cerca de 48 horas (dependendo da fórmula do chocolate, da safra, do clima…) para se transformarem em chocolate de origem. Nesta etapa, são acrescentados os outros ingredientes, como açúcar e a manteiga de cacau.
O chocolate pronto então é pré-cristalizado e moldado em tabletes, barras e bombons.
Curiosidade: o chocolate 100% passa por todo esse processo. A única diferença é que não é acrescentado açúcar e manteiga em sua formulação.
Fonte: www.javachocolates.com.br